150 ANOS DO PARTENON LITERÁRIO
Hoje, dia 18
de junho de 2018, exatos 150 anos da inauguração do mais importante empreendimento
cultural de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul, no século XIX, o Partenon
Literário. Bom momento para revermos
textos produzidos por aquela agremiação, que reuniu expoentes da literatura
rio-grandense como: Apolinário Porto Alegre, líder e fundador; Caldre e Fião;
Lobo da Costa; Delfina Benigna da Cunha; Amália Figueiredo; Hilário Ribeiro;
Aquiles Porto Alegre; José Bernardino dos Santos, entre tantos outros.
Ao longo de
quase 20 anos, o Partenon Literário conduziu o pensamento da então Província do
Rio Grande do Sul, publicando regularmente literatura local e promovendo eventos
culturais na Porto Alegre provinciana de pouco mais de 50 mil habitantes.
A imprensa
era vigorosa naqueles tempos e vinha desde a Revolução Farroupilha, mas servia
mais à política do que à literatura.
O Partenon
Literário produziu a “Revista Mensal do Partenon Literário”, que circulou
durante uma década, servindo como veículo para a produção literária dos membros
da entidade: poesia, contos, romances, ensaios, reflexões e crítica literária.
Foi nas
páginas da revista mensal do Partenon que a figura do gaúcho de estância se
firmou como protagonista e o pampa como cenário de ficção. A contribuição mais fecunda do Partenon talvez tenha sido a implantação do
regionalismo, tendo escolhido o tipo humano popular (gaúcho) associado às
atividades pastoris como a base da expressão artística.
O momento é
um bom convite para revermos leituras ou buscar novos textos daquela geração de
brilhantes literatos que nos legaram obras fundamentais.
Anexo
algumas fotos dos poucos livros que tenho em minha biblioteca de autores do
Partenon Literário e também da Revista Mensal.
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