sexta-feira, 25 de julho de 2014



Canoas também teve seus mitos e lendas




Pesquisa de Dari José Simi - darisimi@gmail.com

Toda cópia de qualquer texto ou imagem de meus  blogs solicitar autorização expressa através do email - darisimi@gmail.com. LEI Nº 9.610 de Fevereiro de 1998, que regulamenta os direitos autorais

Mito - provem do latim “mythus” e do grego “mythos” (fábula). Narrativa dos tempos fabulosos e heróicos. Narrativa de significação simbólica, geralmente ligada a cosmogonia e referente a deuses encarnadores das forças da natureza e/ou de aspectos da condição humana. Representação de fatos ou personagens reais exagerada pela imaginação popular, pela tradição.
Basilio de Magalhães define o mito como “transfiguração dos seres e fenômenos naturais em corpos inaturais e forças sobrenaturais.” É de opinião que do mito se originam as lendas.
Luiz da Câmara Cascudo considera o mito como “um sistema de lendas  gravitando ao redor de um tema central com área geográfica mais ampla e sem exigências de fixação no tempo e no espaço.”
Lenda - provem do latim “legenda”.Narrativa de acontecimentos fantásticos, tradição popular, conto, história fabulosa, mentira, invenção.  Narração escrita ou oral, de caráter maravilhoso, em que os fatos históricos são deformados pela imaginação do povo ou de poetas.
Luiz da Câmara Cascudo considera a lenda como “um episódio heróico ou sentimental com elemento maravilhoso ou sobre-humano, transmitido e conservado na tradição oral popular, localizável no espaço e no tempo.”
A lenda apresenta as seguintes características: oralidade, antiguidade, persistência e anonimato.
Encontra maior circulação no meio rural. Geralmente, ao redor dos fogões, surgem os contadores de “causos”. No passado os andarengos, os tropeiros e os carreteiros, cujas atividades ambulantes facilitavam o recolhimento destes fatos folclóricos,  foram  os seus maiores divulgadores.

Origem lendária do nome de Canoas:
Segundo uma tradição muito antiga que foi contada ao historiador Walter Spalding pelo canoense Guilherme Schell,  a  origem do nome de Canoas provem da palavra “canuera” – local onde os índios tapes faziam os sepultamentos de seus mortos.
O escritor de “A Divina Pastora” e “O Corsário”, Antônio José do Vale e Caldre e Fião, confirma em seu “Ibicui-retã”, publicado  na Revista do Partenon Literário, de 1873, que o termo “canuera” tinha o significado de “lugar dos mortos, cemitério”.
 Com o correr dos anos o nome foi se deturpando e “canuera” transformou-se em canoa, depois Canoas.
Esta é mais uma versão para a origem do nome de Canoas, que esteve até pouco tempo envolta em mistérios. Mas graças as pesquisas que fez o historiador João Palma da Silva para elaborar a obra “As Origens de Canoas”, depois de muito debater-se para identificar a origem do nome de Canoas, descobriu por informações de alguns antigos canoenses, a verdadeira história. Tudo teve início com a derrubada de grandes árvores para abrir caminho à estrada de ferro  que deveria passar por onde hoje é o centro de Canoas. O proprietário das terras e mato, Major Vicente Ferrer da Silva Freire, morador as margens do Rio dos Sinos, determinou  a seus funcionários (ex-escravos do Major) que fossem aproveitar as madeiras cortadas para o fabrico de canoas, que deveriam ser utilizadas no transporte de mercadorias no rio, único caminho até então disponível para a comunicação entre Porto Alegre e a colônia de  São Leopoldo. Quatro irmãos índios, Antônio, Elias, José e Sebastião Corrêa, segundo Palma da Silva em depoimento de Castorina Lima Silveira, executaram a tarefa.
Castorina conheceu os irmãos Corrêa, “eram carpinteiros da ribeira, de serviços brutos. Tocavam gaita e o “tio” José até fazia gaitas de foles. Eram das nossas relações, sendo o “tio” Elias compadre da minha mãe. Eram dos ex-escravos do Major Vicente Freire, sendo bem velhos já ao meu tempo de mocinha. O último a morrer foi o “tio” José, o gaiteiro. O Antônio era chamado Antonicão, por ser alto. O Sebastião casou uma filha com o Militão, e uma filha deste viveu em Canoas.”
Com a construção de uma estação ferroviária no local, esta ficou conhecida por muito tempo, Estação das Canoas.

Mitos que circularam por Canoas:
 Vamos citar alguns que tiveram seus nomes registrados pela história por suas realizações e exemplos. Sebastião Coelho; Marisa Ficagna; os fantasmas da Santos Ferreira.

Sebastião Coelho

Sebastião Coelho foi batizado na cidade de Torres em 23 de janeiro de 1858 e faleceu na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, em 4 de maio de 1958.
Uma crônica da época assinada por R.I.P. diz o seguinte: “Faleceu o crioulo velho, o seu Bastião, que morava nos fundos da Igreja de São Luiz, de Canoas.  Não se apartava do templo nem de dia, nem de noite. Diariamente assistia à Santa Missa e comungava. Assim fazia, porque a Sagrada Comunhão era a sua força. Dizia ele que Ela o ajudava a gostar mais de Deus e do trabalho.  Nas quartas e sextas-feiras da Quaresma só tomava pão e água. Aos domingos, quebrava o jejum só depois da última missa. Causava-lhe muita tristeza que tantas pessoas, principalmente de sua cor, freqüentavam o espiritismo e a umbanda. Não sabia ler, nem  escrever. Só sabia amar Nosso Senhor. Trabalhava sempre de graça, vivendo do que lhe davam, mas só aceitava o necessário. Morava sozinho numa pobre choupana, onde ele mesmo cozinhava, até que as R.R. Irmãs do Colégio Maria Auxiliadora lhe mandavam a comida. Não se sabe quando nasceu. Só consta o dia do seu batizado. Realmente, viveu mais para o céu do que para a terra.”
João Palma da Silva dedicou-lhe uma de suas crônicas do Correio do Povo de Porto Alegre, que intitulou “Recordando um Santo”.
O padre Pedro Luiz Botari publicou um livro sobre  Bastião, cujo título é “O Diamante Negro de Canoas ou Tio Bastião Coelho”, editado em 1964. Igualmente, há um texto, ainda inédito, de Inês Charlier Aklert – “Bastião, um santo popular em Canoas”.  Trabalho de conclusão do Curso de Especialização em Folclore, da Faculdade de Música Palestrina de Porto Alegre – FAMUPA.



Sebastião Coelho tem lugar certo na história da fé católica em Canoas.  Seu corpo está sepultado no cemitério mais antigo de Canoas. Seu túmulo é muito concorrido. Inúmeras pessoas vão depositar flores o ano todo, especialmente no dia de  finados, em agradecimento por graças alcançadas.  A fama de “santidade” de Sebastião vai longe, devotos tem publicado agradecimentos por graças alcançadas, em jornais da capital.

Marisa Ficagna

Marisa Ficagna, jovem assassinada a tiros em 21 de abril de 1964 pelo noivo, em frente a sua residência. O crime teve repercussão na cidade de Canoas, pois era aluna do Colégio Maria auxiliadora e filha do proprietário da Fábrica de Acordeões Cila Ltda., do Bairro Niterói.
O seu túmulo, no cemitério Santo Antônio, está coberto de placas agradecendo graças divinas alcançadas.  Também é grande o número de pessoas que rezam em frente à sua sepultura, principalmente no dia de finados.
Segundo se conta, Marisa, que morreu com 17 anos de idade, tempos depois apareceu a uma tia dizendo que seu corpo não havia entrado em processo de decomposição.  A tia foi ao cemitério e confirmou-se a afirmação.  A partir daí teve início a “lenda” e seu  túmulo é muito visitado por pessoas que rezam agradecendo e/ou pedindo graças.

Os Fantasmas da Santos Ferreira

Os fantasmas da Santos Ferreira – Próximo ao nº 3200 da Av. Santos Ferreira, vivia um casal de velhos, ainda no início do século XX. Diz a crença popular que numa noite a velha matou seu marido e jogou o corpo em um poço. De tempos em tempos, dizem, o velho sai do poço à procura da velha.

Outra crença popular refere-se a uma noiva que tinha casamento marcado na Igreja Matriz de São Luiz Gonzaga. Seu noivo não apareceu, tendo a noiva aguardado por muitas horas frente ao altar.  Desesperada a noiva joga-se em um poço que se localizava frente ao Cemitério Municipal, na Chácara Barreto. Desde então, no mês de maio, muita gente jura ter visto uma bela moça vestida de noiva sair do poço em busca de um noivo.

domingo, 29 de junho de 2014








ALMANAQUES E ANUÁRIOS PUBLICADOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

                                                                          Pesquisa – Dari José Simi – darisimi@gmail.com




Os Almanaques, anuários e outros periódicos do gênero são fontes preciosas, que trazem material importante e achegas ricas de originalidade.  São publicações editadas anualmente e hoje quase desapareceram do comércio. Muitas coleções já desapareceram, tornando-se peças raras e quase impossíveis de se conseguir.   Quase sempre trazem assuntos inéditos e por isso tornam-se fontes de pesquisa para os historiadores do nosso passado.
São numerosos os almanaques no Rio Grande do Sul. Há os que Aurélio Porto, Guerreiro Lima ou Dante de Laytano publicaram.  Um ou dois números,  apenas. Outros em língua alemã ou italiana, repletos de dados sobre a imigração, colonização e a contribuição destas novas correntes na formação das populações rio-grandenses.
Há os almanaques históricos, como o de Manoel Almeida de Magalhães, que fez um estudo completo de Porto Alegre em 1809.  Outros são bastante conhecidos porque foram de grande circulação, como o do “Correio do Povo” ou o da “Editora Globo”, que desempenharam um grande papel, como órgãos de divulgação da literatura regional. Antes, o “Almanach Popular Brazileiro”, de Alberto Ferreira Rodrigues ou o do seu irmão Alfredo Ferreira Rodrigues, “Almanak Litterário e Estatístico do Rio Grande do Sul”,  publicados em Pelotas e Rio Grande,  que deram grande ênfase à problemática estética, inserindo muitas poesias inéditas, até lançando poetas novos.
Este trabalho visa apenas relacionar os almanaques publicados no Rio Grande do Sul. A pesquisa deverá continuar, na medida em que novas informações forem coletadas.




*ALMANACCO ILLUSTRATO DEL GIORNALE “D’ITALIA”.  Rio Grande: Giornale D’Italia.


*ALMANACCO ITALIANO ILLUSTRATO DEL GIORNALE “LA PATRIA”. Porto Alegre:La Pátria Italo-Brasiliana. Rua Dr. Flores, 32.  Diretor e proprietário - Gaetano Blancato.   A primeira edição saiu em 1917.
O jornal LA PATRIA ITALO-BRASILIANA “Giornale settimanale indipendente.”foi fundado em Porto Alegre em 1912 sob a direção de Vincenzo Blancato, que depois passou a direção para Gaetano Blancato.  Não sabemos quantas edições foram publicadas do "Almanacco..." Vi  as edições de 1917/18/19/20/21/22/24/25/26/30. Inicialmente foi impresso em papel jornal, depois passou a ser impresso em papel couché.  



Gaetano Blancato - Diretor e proprietário do jornal 
La Patria Italo-Brasiliana






*ALMANACCO PER LE FAMIGLIE ITALIANE NEL BRASILE. Porto Alegre: Liv. Selbach.

ALMANACH CRUZ ALTENSE.  Publicado nos anos de 1899 e 1900, por Bastos & Lima, em Cruz Alta, RS.

                                                                


*ALMANACH DA ESTRELA DO SUL – Porto Alegre:Centro da Boa Imprensa do Rio Grande do Sul. Impresso em Porto Alegre, de 1924 até 1944, nas Officinas Gráphicas do Orphanotróphio Santo Antonio - Pão dos Pobres.



Foto do exemplar do acervo de Dari José Simi


*ALMANACH DA FEDERAÇÃO - Órgão do Partido Republicano.  Publicado em Porto Alegre numa única edição de 1885.

*ALMANACH DE PELOTAS –   Impresso nas Officinas Typographicas do Diário Popular. Pelotas:Liv. do Globo, 1913-1935.  Até 1919 a direção do Almanach era de Ferreira & Cia., após, a direção ficou a cargo de Florentino Paradeda, que adquiriu a propriedade da publicação.














*ALMANACH DE PORTO ALEGRE.  A  primeira edição do Almanach saiu em 1920.








*ALMANACH DO AGRICULTOR E CRIADOR RIO-GRANDENSE.  Publicado em Porto Alegre por João M. Castello, diretor proprietário.

*ALMANACH DO COMMERCIO (Guia de viajantes no Estado do Rio Grande do Sul). Organizado por J. Bastos e publicado em Rio Grande em uma única edição de 1894.

ALMANACH ENCYCLOPEDICO SUL-RIO-GRANDENSE.  De Augusto Porto Alegre. Impresso nas Officinas a vapor do Jornal do Commercio, em Porto Alegre. Saiu apenas dois números em 1898 e 1899.

*ALMANACH MUNICIPAL DA CIDADE DE SANTA MARIA DA BOCCA DO MONTE para o anno de 1899.  1º ano, Tipografia d'O Combatente, Santa Maria, RS, 1898, 136 p., 13,5 x 18 cm. Publicado por Catão Vicente Coelho e Cândido Brinckmann.  Segundo Romeu Beltrão em "Cronologia Histórica de Santa Maria e do Extinto Município de São Martinho", 2ª ed., 1979, páginas 159 e 160, onde traz dados biográficos de Catão Vicente Coelho, também houve outra edição tirada em 1899 para o ano de 1900, Tipografia d'O Combatente. O"Almanach" foi o primeiro livro impresso na cidade de  Santa Maria.  Segundo Romeu Beltrão, obra citada, também foi publicado em Santa Maria, o Almanak Regional de Antenor Moraes, 1917.
Catão Vicente Coelho: Dados biográficos em "Escritores do Rio Grande do Sul", de Ari Martins, Porto Alegre:IEL, 1978 e "Cronologia Histórica de Santa Maria e do Extinto Município de São Martinho", de Romeu Beltrão, 2ª ed., Canoas:Tipografia Editora La Salle, 1979, p.159 e 160.
Catão nasceu em São Borja, RS a 5 de maio de 1850 e faleceu em Santa Maria, RS, a 3 de março de 1937. Filho de João Antonio Coelho e Matilde Palma Coelho. Exerceu diversas atividades como funcionário público no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Foi vereador no município de São Sepé, RS.  Residiu em Santa Maria desde 1896, onde foi redator do jornal "O Gaúcho".  Publicou as seguintes obras: Almanach municipal da cidade de Santa Maria da Bocca do Monte, duas edições para os anos de 1899 e 1900; Lei Torrens (Aos proprietários de imóveis), 1899; Resumo biográfico do Coronel João Niederauer Sobrinho, Santa Maria:Livraria do Globo,1903; Apontamentos para criadores, 1909; Codificação da Lei Torrens do Estado, 1935; A várzea de outrora, crônica histórica, 1935.


Catão Vicente Coelho em foto na Associação Rural de Tupanciretã (hoje Sindicato Rural de Tupanciretã), da qual foi um dos fundadores.

*ALMANACH PARA AS FAMILIAS BRASILEIRAS. Porto Alegre:Selbach & Cia. Encontrei um exemplar do ano de 1917, 154 páginas. Muito raro.

*ALMANACH PELOTENSE. Organizado por Joaquim Ferreira Nunes e publicado em 1862.



*ALMANACH POPULAR BRAZILEIRO. Anual. Editado por Alberto Ferreira Rodrigues, irmão de Alfredo Ferreira Rodrigues, em 15 volumes, de 1894 até 1908.  Pelotas, Porto Alegre e Rio Grande:Liv. Universal de Echenique & Irmãos.
Como todos os almanaques, os assuntos eram muito variados, destacando-se consagrados autores nacionais e estrangeiros. Também muitos gaúchos desfilavam pelas páginas do Almanach. Destacamos: Bernardo Taveira Júnior; Fontoura Xavier; Apolinário Porto Alegre; Damasceno Vieira; Alberto de Oliveira; J. F. de Assis Brasil; Francisco Lobo da Costa; Múcio Teixeira; Felix Xavier da Cunha, entre outros.  Também é significativo o número de mulheres que escreviam para o Almanach - Narcisa Amália; Julieta de Mello Monteiro; Julia Lopes de Almeida;  Flor de Liz; Adelina Amélia Lopes Vieira; Etelvina Ferreira; Maria Joaquina de Souza Fernandes Chaves; Anna Auroro do Amaral Lisboa; Francisca Julia da Silva; Francisca Clotilde; Elvira Gama; entre outras.

Livraria Universal Echenique, talvez a livraria que mais tenha participado da vida cultural da cidade e ainda permaneça na lembrança de muitos pelotenses, seja a Livraria Universal. Afora esse fato, será sempre lembrada por ter editado as principais obras de João Simões Lopes Neto. O estabelecimento dessa casa editorial é decorrência do papel ativo desempenhado por Guilherme Echenique que, em conjunto com seu irmão Carlos, funda em 1o de agosto de 1887 a firma Echenique & Irmãos, tendo ainda como sócio comanditário o empresário Pedro Luís Osório. Em breve, outros sócios são incorporados, como Martin Echenique, Alberto Echenique Leite e Angelo Coppola. A inauguração da livraria ocorre na noite de 7 de dezembro de 1887, em prédio localizado na rua 15 de Novembro, entre General Neto e 7 de Setembro. Ao findar o ano de 1893, transferem o  estabelecimento para o prédio especialmente construído para essa finalidade, ou seja, um grande empório comercial de livros, passando a funcionar na confluência das ruas 15 de Novembro com 7 de Setembro. A sede estava situada num ponto nevrálgico da vida cultural da cidade. No ano de 1908, Carlos Echenique assume a responsabilidade da casa de Porto Alegre, continuando Guilherme Echenique e Martin Echenique no comando da sede de Pelotas e Rio Grande, a razão social passa a ser Echenique & Cia. Em março de 1917, adquirem o acervo da Livraria Americana, ampliando sobremaneira os títulos de seu catálogo.


Foto do exemplar do acervo de Dari José Simi


*ALMANACH RECREATIVO SUL-RIO-GRANDENSE.  Organizado por Julio Cesar e Virgilio Goulart.  Impresso pela Typographia d'A Popular de Bagé.  Saiu apenas uma edição em 1900.

*ALMANACH  RIO-GRANDENSE. Editado em Porto Alegre a partir de 1920.


* ALMANACK DE PORTO ALEGRE.  De Carlos Jansen. O primeiro número foi publicado em Porto Alegre em 1857.



Carlos Jansen foi o editor e redator da revista literária O Guaiba que circulava em Porto Alegre.
Editor e redator do jornal Der Deutscher Ginwanderer. Sua tipografia ficava na rua Nova atual Andrade Neves. Jansen também exercia o magistério particular. Lecionava francês, alemão e geografia no colégio do professor Hilário Gonçalves Lopo Ferrugem na rua de Bragança, atual Marechal Floriano. Era natural de Koln, Alemanha, e veio para o Rio Grande do Sul em 1851 como integrante da Legião Alemã, depois conhecidos por  Brummers,  contratada pelo governo imperial para lutar contra o ditador Rosas da Argentina.(Correio do Povo, Letras e Livros, Nº 28, Porto Alegre, 17.02.1982)

*ALMANACK DO COMMERCIO DO RIO GRANDE DO SUL. Porto Alegre.


*ALMANACK ESCOLAR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Porto Alegre.

*ALMANACK LITERÁRIO E ESTATÍSTICO DE SÃO GABRIEL.  1913. De Adolpho Lopes Barreto

*ALMANAK ADMINISTRATIVO, COMMERCIAL E INDUSTRIAL RIO-GRANDENSE. Por Antonio de Azevedo Lima e Ignacio de Vasconcellos Ferreira.  Porto Alegre: Typographia do Jornal do Commercio. Sairam apenas duas edições em 1873 e 1874.  A edição de 1874 ficou a cargo de Antonio de Azevedo Lima e Joaquim Pedro de Azevedo.
Dois exemplares dos anos citados fizeram parte da Exposição de História do Brasil de 1881, como consta no catálogo publicado pelos Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, vol. IX, p. 343, 1881-1882.

*ALMANAK DA CASA SCHRÖDER.  Porto Alegre: Officinas Typographicas da Livraria do Globo.

*ALMANAK DA VILLA DE PORTO ALEGRE, COM REFLEXÕES SOBRE O ESTADO DA CAPITANIA DO RIO GRANDE DO SUL.  Editado por Manuel Antonio de Magalhães em 1808.
Um exemplar desse Almanak esteve na Exposição de História do Brasil de 1881, como consta no catálogo publicado pelos Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, vol. IX, p. 343, 1881-1882.  O texto completo do Almanak foi publicado pela Revista Trimensal do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico do Brasil. Tomo XXX, primeira parte, p. 43-74, 1867, Rio de Janeiro.
Augusto Porto Alegre publicou,, em 1908, no volume 1 da "Biblioteca Restauradora do Rio Grande do Sul: Notas ao Almanaque da Vila de Porto Alegre de Manuel Antônio de Magalhães." Porto Alegre:L.P. Barcelos, 1908.
O "Boletim Municipal", da Prefeitura de Porto Alegre, ano II, nº5 , vol. 3, maio a agosto de 1940, também publicou o referido Almanak na página 149 e seguintes. 


*ALMANAK DO RIO GRANDE DO SUL – Editado em Porto Alegre.



*ALMANAK LITTERÁRIO E ESTATÍSTICO DO RIO GRANDE DO SUL – Anual. Editado por Alfredo Ferreira Rodrigues, em Pelotas e Rio Grande: Typographia da Livraria Americana, de Carlos Pinto & Cia., entre os anos  de 1889 até 1917. Foram 29 edições.
Destinava-se à divulgação cultural, literária e de entretenimento do público leitor em geral, servindo à difusão da leitura .  Continha, entre outros assuntos de interesse da época, calendários, estatísticas, biografias, charadas, poesias e ensaios históricos.



Alfredo Ferreira Rodrigues foi jornalista, historiador, poeta, cronista, pesquisador, tradutor, ensaísta, biógrafo, charadista e professor. Nascido em 12 de Setembro de  1865 no distrito do Povo Novo, Rio Grande/RS.
 Filho de Agostinho José Ferreira Rodrigues e Maria Manuela Azevedo Rodrigues.  Grande parte de sua produção literária encontra-se publicada no Almanak Litterário e Estatístico do Rio Grande do Sul. 
Rodrigues contribuiu para o estudo da história do Rio Grande do Sul, principalmente dos vultos e acontecimentos da Revolução Farroupilha e da história da imprensa gaúcha. O autor foi um grande incentivador e propagador do culto aos ideais farroupilhas, contribuindo para a sacralização mítica do centauro dos pampas, do monarca das coxilhas, através da literatura e de textos historiográficos. Nas páginas do Almanaque, Rodrigues conseguiu mesclar literatura, história, geografia e estatística, que tornaram sua obra referencial para o estudo das ciências e da imprensa dos séculos XIX e XX.
Foi membro fundador da Academia Rio-Grandense de Letras, onde ocupou a Cadeira de n° 21, e sócio do Centro Rio-Grandense de Estudos Históricos e do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul.

Alfredo Ferreira Rodrigues faleceu em Pelotas no dia 8 de março de 1942, com 77 anos.
Dados biográficos em "Alfredo Ferreira Rodrigues" de Hélio Moro Mariante, Porto Alegre:Martins Livreiro, 1982;  "Escritores do Rio Grande do Sul" de Ari Martins, Porto Alegre:IEL, 1978.

Capa da 1ª edição, 1889, do Almanak Litterário e Estatístico da Província do Rio Grande do Sul.  Essa edição foi a primeira e única que usou o título de Almanak Litterario e Estatístico da Província do Rio Grande do Sul, os demais passaram a chamar-se Almanak Litterario e Estatístico do Estado do Rio Grande do Sul. Foto do acervo de Dari José Simi


*ALMANAK RECREATIVO SUL RIO-GRANDENSE. Publicado na cidade de Bagé, RS, a partir do ano de 1900, pela Typographia da Popular dos Irmãos Cirone.



*ALMANAK REGIONAL. Publicado pela Filial da Livraria do Globo em Santa Maria, RS, 1917, sob a direção de Antenor Moraes. Ilustrado, 16x24, 198p., Dedicado a Santa Maria  e parte do centro do Estado e Serra. Contem informações úteis, anúncios de firmas e casas comerciais da cidade e região serrana e interessante matéria literária. Fonte das informações: Cronologia histórica de Santa Maria e do extinto município de São Martinho, de Romeu Beltrão, 2ª Ed., 1979, pág. 311.

*ALMANAK RIO GRANDENSE – Editado em Porto Alegre, cerca de 1882.

*ALMANAK SILVEIRA. Pelotas:Viuva Silveira & Filho, 1878.

*ALMANAQUE DA BRIGADA MILITAR. Porto Alegre:Oficinas da Brigada Militar.
Consultei o exemplar de 1947, ano XXXII. A primeira edição saiu em 1916.




*ALMANAQUE DA FAMÍLIA. Pelotas:Typ. da Sociedade Medicinal Souza Soares, de 1892 até 1903. Tinha distribuição gratuita.



*ALMANAQUE DA REVISTA DO GLOBO.  Ver ALMANAQUE DO GLOBO.

*ALMANAQUE DA SERRA. Erechim:A Voz da Serra.

*ALMANAQUE DE RIO PARDO.  De Dante de Laytano. Publicação  comemorativa do primeiro centenário da elevação à cidade. 1946.


Foto do acervo de Dari José Simi

*ALMANAQUE DO BARÃO ERGONTE.  Publicação individual do gaúcho Múcio Teixeira, com caráter esotérico. Publicado no Rio de Janeiro em 1912.


*ALMANAQUE DO BICENTENÁRIO DE PELOTAS. Organizado por Luís Rubira (Projeto LIC: Gaia Cultura & Arte). 3 vols., textos de pesquisadores e imagens da cidade. Santa Maria/RS:Pró-Cultura, RS/ Gráfica e Editora Pallotti, 2014.


*ALMANAQUE DO CORREIO DO POVO – Editado pela Companhia Jornalística Caldas Júnior (Correio do Povo) de Porto Alegre, a partir de 1916 até 1985.
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Almanaque do Correio do Povo, 
exemplares do acervo de Dari J. Simi




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*ALMANAQUE DO CORREIO RIO-GRANDENSE.  Pertence à Ordem dos Frades Menores Capuchinhos de Caxias do Sul, proprietária do jornal Correio Rio-Grandense, e  editado através da  Associação Literária São Boaventura e impresso pela Editora São Miguel.

*ALMANAQUE DO CORREIO SERRANO. Publicação da Casa Editora do Correio Serrano de Ulrich Löw , Ijuí, RS.  Suplemento grátis para os assinantes do Correio Serrano.  Circulou na década de 1940 em idioma português. Edições também em alemão. Ver Serra-Post Kalender.

*ALMANAQUE DO ESTADO. Porto Alegre, publicado de 1892 a 1914.

*ALMANAQUE DO EXÉRCITO. Porto Alegre.

*ALMANAQUE DO GLOBO – Editado por Mansueto Bernardi , João Pinto da Silva e Octavio L. Tavares.  Porto Alegre: Livraria do Globo, a partir de 1917 até 1932. A partir de 1933, sob outra direção, passa a denominar-se ALMANAQUE DA REVISTA DO GLOBO.

A Livraria do Globo foi fundada em 1883 por Laudelino Pinheiro Barcelos, estabelecendo-se na rua dos Andradas, em Porto Alegre. Prestava serviços de litografia, com impressão e encadernação de obras literárias, recreativas e científicas.  A Revista do Globo foi uma das suas grandes realizações jornalísticas. Prestou imensos serviços em prol da cultura gaúcha e nacional.






*ALMANAQUE DO SÍNODO RIOGRANDENSE (Jahrweiser) – Publicado em Alemão em São Leopoldo.  Ver "Klender (Jahrweiser) für die deutschen evangelischen gemeinden in südamerika".

*ALMANAQUE DOS GAÚCHOS. Organizado por Barbosa Lessa. Porto Alegre: Martins Livreiro, 1997.


*ALMANAQUE ENCICLOPÉDICO SUL-RIO-GRANDENSE - Dirigido por Augusto Porto Alegre. Publicado em Porto Alegre a partir de 1898 até 1899.

*ALMANAQUE ESPORTIVO DO RIO GRANDE DO SUL. De Amaro Junior. Publicado em Porto Alegre a partir do ano de 1942 até 1949?

*ALMANAQUE GLOBO LITERÁRIO DO RIO GRANDE DO SUL – Editado em Porto Alegre, a partir de...

*ALMANAQUE ILLUSTRADO. Porto Alegre:Typ. Gundlach.

*ALMANAQUE IZA -  Do Laboratório Kraemer, de Porto Alegre. Fundado por Paulo Kraemer, alemão que amigrou para Joinvile, Santa Catarina, em 1891. O laboratório começou a funcionar em Curitiba em 1903, depois mudou-se para a cidade de Taquari, no Rio Grande do Sul, no ano de 1905. Em 1911 é publicado o Iza - Kelender fur Brasilien, em alemão, contendo calendário, horários, preços e distâncias entre as cidades através da Viação Férrea do Rio Grande do Sul. Contem anúncios de propagandas de indústrias e comércio. Em 1912 sai em portugês para todo o Brasil e o Kometen Halley's Iza-Kalender, em alemão, contendo as principais festas móveis, estações do ano, eclipses e informações sobre datas importantes do Brasil.
 Vale lembrar que ele foi um grande recurso de informações para as famílias de antigamente, pois era nos almanaques que se podia encontrar dicas de qual a melhor época para o plantio de uma determinada cultura ou o melhor medicamento para alguma enfermidade, assim como outras valiosas informações.

Temas: -Tempo: Previsão, Eclipses, Fases da Lua, Calendários.
- Signos astrológicos:
- Saúde: Informações sobre doenças e os remédios indicados. A busca do corpo saudável.
- Agricultura:
- Culinária:
- Provérbios:
- Religião: Calendário com nomes dos Santos para os dias da semana, Orações, Festas religiosas.
- Divertimentos: Piadas, Passatempos, Desafios.
- Conselhos úteis:
- Frases célebres:
- Nação:
- Conselhos para criadores de animais:
- Atividades voltadas à escola:
- Esportes:
- Homenagens

Ver IZA KALENDER.










*ALMANAQUE JAGUARENSE. Presume-se que saiu apenas a edição de 1918 e não houve continuação.

*ALMANAQUE DO LABORATÓRIO KRAEMER


*ALMANAQUE POPULAR BRASILEIRO -  Editado em Pelotas por Echenique e Irmão, Livraria Universal, de 1894 até 1908, sob a direção de Alberto Ferreira Rodrigues, por 15 anos consecutivos..


*ALMANAQUE REGIONAL. Publicado em 1917 em Santa Maria, RS, por Antenor Ribeiro de Moraes, natural de Taquari, RS, onde nasceu a 14 de outubro de 1881. Foi cirurgião dentista em Santa Maria. Poeta regionalista e crítico literário. Ver Escritores do Rio Grande do Sul de AriMartins, p. 378.

*ALMANAQUE RIO-GRANDENSE.  Direção de Moacyr Godoy Ilha. Impresso pela Livraria do Globo de Porto Alegre a partir de 1920.
Foto do acervo de Dari J. Simi

*ALMANAQUE SÃO MIGUEL – Editado pelos padres do Verbo Divino, em Porto Alegre. "Em prol das vocações sacerdotais e religiosas."

*ANNUÁRIO ESTATÍSTICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Por Augusto M de Carvalho. Porto Alegre:Officinas Gráphicas do jornal  A Federação.

*ANNUÁRIO INDICADOR DO RIO GRANDE DO SUL. Diretor Afonso  Guerreiro Lima. Publicado em Porto Alegre de 1920 até 1928, nas Oficinas Gráficas da Livraria do Globo.
Conteúdos -  informações de utilidades dos municípios gaúchos; guia geral do Estado do Rio Grande do Sul; secção de endereços; aspectos geográficos e históricos do Rio Grande do Sul e assuntos diversos. 
Foto do acervo de Dari José Simi

*ANNUÁRIO MILITAR PARA USO DAS FORÇAS EM GUARNIÇÃO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.  Organizado pelos tenentes José Feliciano Lobo Viana, Manoel Francisco Moreira  Sobrinho e Cipriano da Costa Ferreira. Editado em  Porto Alegre. Teve apenas duas edições anuais em 1891 e 1892.


*ANUÁRIO AGRÍCOLA DA UNIÃO POPULAR – Publicado em Porto Alegre pela Sociedade União Popular do Rio Grande do Sul e impresso na Gráfica Editora A Nação S.A.
Dirigido aos agricultores do Brasil.

*ANUÁRIO D’A NAÇÃO. Diretor-Gerente: Nestor Pereira;  Redator-Chefe: Luiz Alexandre Compagnoni.  Porto Alegre: Tipografia do Centro, S.A. - Centro da Boa Imprensa do Rio Grande do Sul. Rua Dr. Flores, 108.

*ANUÁRIO DA UNIVERSIDADE DE PORTO ALEGRE.  Porto Alegre.

*ANUÁRIO DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS E CULTURAIS. Porto Alegre

*ANUÁRIO DEMOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO SUL. Porto Alegre

*ANUÁRIO DE SANTO ANTÔNIO – Publicado pelos Irmãos das Escolas Cristãs (Lassalistas). Redação: Instituto São José, Canoas, RS.  A partir de 1937 e até 1945, a redação ficava no Pão dos Pobre, em Porto Alegre. Após, a redação ficou a cargo do Irmão Justo, no Instituto São José de Canoas, até o ano de 1955, quando encerrou suas atividades.

*ANUÁRIO DO APOSTOLADO CATÓLICO. Suplemento da revista "Rainha dos Apóstolos", publicado por Editora Pallotti de Santa Maria, RS.  Bastante ilustrado com fotografias; calendário anual; pouca propaganda e assuntos variados.

*ANUÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – Sob a direção de Graciano Alves de Azambuja,  publicado a partir de 1885 até 1914 por Krahe & Cia., sucessores de Gundlach & Krahe, Livreiros. Foram publicadas 30 edições.  Até 1889 era denominado Annuario da Província do Rio Grande do Sul.

" A Casa Krahe & Cia., anteriormente Gundlach & Krahe, com matriz localizada em Porto Alegre, era uma importante casa editorial de livros, além de importadora em grande escala de livros, papéis, objetos para escritório, pianos e músicas, brinquedos, objetos de arte e miudezas. Foi fundada em 1869, na capital do Estado. A firma era proprietária de um bem montado estabelecimento de pautação e encadernação. Uma das principais obras editadas foi o Anuário do Rio Grande do Sul, sob a responsabilidade de Graciano Alves de Azambuja. Circulou de 1885 até 1914, perfazendo um total de 30 volumes, ininterruptamente dado à luz. Também de seus prelos saíram o Koseritz Volkskalender. Possuía filiais em diversas cidades, em Pelotas a responsabilidade estava a cargo de Hermann Schroeter." (Almanaque do Bicentenário de Pelotas, vol. 2, 2014, p. 252)

Nota: Adolph Heinrich Gundlach nasceu em 1844 e faleceu em 1904.

Graciano Alves de Azambuja nasceu em Camaquã, RS a 9 de agosto de 1847 e faleceu em Porto Alegre a 9 de julho de 1911.  Foi educador, escritor e jornalista. Filho de Manuel Alves de Azambuja e de Inácia Vieira de Carvalho. Diretor da Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul; diretor da Instrução Pública do Rio Grande do Sul e diretor da Escola Normal de Porto Alegre.


Graciano Alves de Azambuja - 1847-1911


Foto do exemplar do acervo de Dari José Simi

*ANUÁRIO DO SEMINÁRIO CENTRAL DA IMACULADA CONCEIÇÃO E DO COLÉGIO MÁXIMO S.J. – São Leopoldo, RS.

*ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA EXPORTAÇÃO. Porto Alegre

*ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – Organizado pela Repartição de Estatística. Diretor: Augusto M. de Carvalhos.

*ANUÁRIO EVANGÉLICO – Publicado em São Leopoldo pela Editora Sinodal.

*ANUÁRIO INACIANO – Publicado em Porto Alegre pela Livraria Editora Padre Reus.


*ANUÁRIO INDUSTRIAL DO RIO GRANDE DO SUL. Editado em Porto Alegre. Há uma edição de 1927, que não vimos, nem temos informações de outras edições.

*ANUÁRIO RIOGRANDENSE DE FILOSOFIA. Porto Alegre, 1ª edição, 1967. Responsabilidade de Ernildo Stein. 

*BOLETIM MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE – Direção de Walter Spalding; publicados 30 números.

*BOLETIM MUNICIPAL DE SÃO LEOPOLDO – Sob a direção de Carlos de Souza Moraes.

*BOLETIM DO CENTRO RIO-GRANDENSE DE ESTUDOS HISTÓRICOS – Publicado na cidade de Rio Grande, RS, por Abeillard Barreto. Saíram só 3 números.

*BRUMBÄR KALENDER. Almanaque publicado em Arroio do Meio, RS, por Alfons Brod.  O Museu Histórico Visconde de São Leopoldo possui os exemplares dos anos de 1931,1932,1933,1934,1935 e 1938.

*DER FAMILIENFREUND – Kalender des volksvereins für die deutshen katholiken in Rio Grande do Sul,  Porto Alegre: Druck und Verlag: Typographia do Centro. Redigido pelo padre Teodoro Amstad, S.J.  Familienfreund foi o antecessor do Anuário d'A Nação.

*DER HEIMATBOTE - KALENDER FÜR DIE DEUTSCHEN SÜD BRASILIENS SPEZIELL CENTRAL RIO GRANDE DO SUL.   Villa Thereza, Santa Cruz do Sul, RS.  Circulou sob a orientação de Hermann Pechmann na década de 1930.


*DEUTESCHER VOLKS KALENDER.  Hevangegeben in der Druckerei der "Deutscher Zeitung".  Porto Alegre, Druck und Verlag der Druckerei der Deutschen Zeitung, Rua da Praia, 314. Formato 9x13 cm. A 1ª edição é de 1865 (?)

*FOLHINHA CAMPONEZA.  Organizada por Maximiano José Lopes e publicada em Pelotas no ano de 1859, com 254 páginas.

*FOLHINHA DO ANNO BISSEXTO DE 1840 PARA A REPÚBLICA DO RIO GRANDE.   Cassapava, Typographia Republicana Rio Grandense, 22p.  
Um exemplar dessa Folhinha esteve na Exposição de História do Brasil de 1881, cedida pela Sra. D. Antonia R. de Carvalho, como consta no catálogo publicado pelos Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, vol IX, p. 343, 1881-1882.

*FOLHINHA RIO-GRANDENSE PARA O ANO DE 1857.  Organizada por Carlos Jansen, Porto Alegre, 1867, 248 p.  Foi publicada também para os anos de 1858 e 1859. 

*INDICADOR LITTERÁRIO E COMMERCIAL.  Editado pelo jornal " Correio da Noite" de Pelotas.  Saiu uma única edição em 1886.

*INGNATIUS KALENDER – Publicado em Porto Alegre.

*IZA KALENDER.  Almanaque do Laboratório Kraemer, de Paulo Kraemer & Filho, Porto Alegre. 
Edições em alemão e português. Ver ALMANAQUE IZA

*JAHRBUCH DER FAMILIE DER NEUE IGNATIUS KALENDER. Porto Alegre.  Ver o  LIVRO DA FAMÍLIA 

*KALENDER FÜR DIE DEUTSCHEN IN BRASILIEN (Rotermundkalender) - (Calendário para os alemães no Brasil) – Publicado em São Leopoldo:Druck und Verlag von  Wilhelm Rotermund,  de 1881-1918 e 1920-1941. Todos os exemplares são encadernados com capa cartonada original (capa dura) e com mais de 200 páginas cada.
Wilhelm Rotermund - 1843-1925

Wilhelm Rotermund - Nasceu em Hannover, Alemanha, em 25 de novembro de 1843 e faleceu em São Leopoldo em 5 de abril de 1925.  Diplomado em Teologia pela Universidade de Jena. Veio para São Leopoldo em 1874 como pastor, onde passou a dirigir a Comunidade Evangélica.  Fundou a Livraria e Tipografia Rotermund, em São Leopoldo, no ano de 1877.  Fundou o 2º Sínodo Riograndense, em 1886, para propagar a religião evangélica. É grande a sua produção jornalística e de obras didáticas impressas em sua tipografia.  Publicou artigos em vários jornais de São Leopoldo, como o Der Bote e o Deutsche Post.  São muitos os biógrafos do Dr. Wilhelm Rotermund, destacando-se as do padre jesuíta Theodor Amstad e a de Erich Fausel.


*KALENDER FÜR DIE DEUTSCHEN EVANGELISCHEN GEMEINDEN IN BRASILIEN.  São Leopoldo: Druck und Verlag.

*KALENDER (JAHRWEISER) FÜR DIE DEUTSCHEN EVANGELISCHEN GEMEINDEN IN SÜDAMERIKA.  Porto  Alegre: Typographia Mercantil, rua Dr. Flores, 76.
É o almanaque do Sínodo Riograndense de Wilhelm Rotermund.  O Museu Histórico Visconde de São Leopoldo possui todos os exemplares dos anos de 1922 até 1941.






*KOSERITZ DEUTSCHER VOLKSKALENDER FÜR DIE PROVINZ RIO GRANDE DO SUL.(Almanaque popular  alemão do Koseritz para a Província Rio Grande do Sul) – Editado em Porto Alegre: Krahe & Cia.,  por Carlos von Koseritz e circulou de 1874 a 1918 e de 1921 a 1938.
Consultamos os 15 volumes, publicados entre 1876 e 1900, pertencentes ao Museu Histórico Visconde de São Leopoldo, cujo título de todos os exemplares é KOSERITZ DEUTESCHER VOLKSKALENDER FÜR BRASILIEN, publicados por Gundlach & Comp. ou Gundlach & Becker.




Karl von Koseritz - 1830-1890

Karl von Koseritz nasceu em Dessau, Alemanha, em 7 de junho de 1830 e faleceu em Porto Alegre a 30 de maio de 1890. Foi jornalista, político e escritor. Trabalhou em diversos jornais do interior e da capital gaúcha até fundar em Porto Alegre o seu próprio jornal,  o Koseritz Deutsche Zeitung. Sua bibliografia é extensa, publicada em livros e em periódicos diversos, nos idiomas alemão e português, e pode ser consultado no livro Escritores do Rio Grande do Sul, de Ari Martins, 1978, p. 294-295.


*LA LIGURIA. Calendario italiano per le famiglie per l'anno 1886, compilato specialmente per la colonia italiana della provincia del Rio Grande del Sud.  Porto Alegre, 1885.
Provavelmente este foi o  único número publicado deste raríssimo almanaque italiano.

*LAR CRISTÃO – Anuário editado pela Igreja Evangélica Luterana do Brasil, em Porto Alegre. Impresso pela Casa Publicadora Concórdia, em português, desde 1938. Editor: Rev. Leopoldo Heimann;  Redatores: Lauro Patzer e Horst Kuchenbecker.








*LIVRO DA FAMÍLIA – Anuário publicado em Porto Alegre pela Livraria Editora Padre Reus.  Publicado também  em alemão. Ver JAHRBUCH DER FAMILIE DER NEUE IGNATIUS KALENDER.

*LUTHER-KALENDER - Porto Alegre:Casa Publicadora Concórdia, Estrada do Forte, 586.
Desde 1925 é editado este almanaque em língua alemã, que teve sua edição interrompida nos anos da Segunda Guerra Mundial.


*LUTHER-KALENDER FÜR SÜDAMERIKA – Porto Alegre:Casa Publicadora Concórdia, rua São Pedro, 639.


*MUSTERREITER'S NEUER HISTORISCHER KALENDER. Publicado em Porto Alegre desde 1885 por Druck und Verlag von Cäsar Reinhardt.
Com muita propaganda de empresas alemãs do comércio e indústria de Porto Alegre: Ernesto Neugebauer; Dressler & Henkel; Rudolf Wiesbauer; Meyer Irmãos & Cia.; H. Theo Möller; Bromberg & Cia.; entre outras. Textos literários - poesias, contos, trechos de romances de autores alemães; ilustrações, caricaturas e fotografias. A capa de todas as edições é sempre a mesma: um homem montado a cavalo  segurando uma folha de papel onde está escrito o ano do almanaque. Consultei todas as edições dos anos de 1909 até 1918.





*RIOGRANDENSER MARIEN-KALENDER -   Porto Alegre: Livraria Selbach. Traz na capa sempre uma imagem de Nossa Senhora. Textos religiosos, históricos e literários destinados às comunidades alemãs do Rio Grande do Sul. 

*SERRA-POST KALENDER: BRASILIANISCHES JHARBUCH.  Publicado em Ijuí, RS, pela Casa Editora Ulrich Löw.  Lançado em 1922 pelo Correio Serrano (Die Serra-Post), o jornal que iniciou suas atividades em 12.5.1911. Dirigido por Robert Löw, em Ijuí, RS. Com artigos sobre a imigração alemã, circulou no sul do Brasil e no exterior. O almanaque foi extinto em 1978. Edições também em português.  Ver Almanaque do Correio Serrano.





*VOLKS KALENDER. De Reinaldo Ludwig e Irmãos, Porto Alegre.  A primeira edição saiu em 1917.  Com notícias da Alemanha, fotografias de personalidades alemãs e da guerra européia.