LUIZ FELIPE SCOLARI (FELIPÃO) E O GRÊMIO SÃO
CRISTÓVÃO
Toda cópia de qualquer texto ou imagem de meus blogs solicitar autorização expressa através do email - darisimi@gmail.com. LEI Nº 9.610 de Fevereiro de 1998, que regulamenta os direitos autorais.
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Sede social do Grêmio São Cristóvão
situada na rua Mamoré, Bairro Igara, Canoas,RS
O Grêmio São
Cristóvão foi fundado em 29 de outubro de 1959, no bairro Igara de Canoas. Em
sua sede social a entidade promovia bailes para seus associados e a comunidade
local. O nome do time foi posto em homenagem ao padroeiro da igreja São
Cristóvão, situada no mesmo bairro Igara. O São Cristóvão permanece ainda hoje,
porém, não tem mais a mesma expressão de anos anteriores.
No clube São Cristóvão, como era conhecido, o
adolescente Luiz Felipe participava de comportadas reuniões dançantes. Não havia ainda um campo de futebol e a turma
do São Cristóvão jogava bola em praças e campos baldios, até que Demétrio
Machidonski, um taxista que trabalhava na capital gaúcha, ficou com pena dos
guris e providenciou um uniforme na loja Cauduro. Era um jogo de camisetas
azuis com duas listras verticais amarelas. Demétrio mandou colocar o distintivo
do Grêmio São Cristóvão e o time passou a disputar campeonatos de várzea contra
equipes de Canoas e adjacências.
Luiz Felipe
Solari fez parte do quadro de jogadores do São Cristóvão. Foi seu primeiro
time. Jogava como zagueiro.
Natural de
Passo Fundo, onde nasceu em 9 de novembro de 1948. Filho de Benjamim e de Cecy
(Leda) Scolari. Seus pais mudaram-se para a cidade de Canoas, onde
construíram residência no Bairro Igara. Em Canoas já viviam tio Alcides e tio Alberto,
que eram sócios de uma transportadora de Passo Fundo e possuía uma frota de
caminhões-tanque. Em 1954, Alcides trocou Passo Fundo por Canoas, para expandir
seus negócios. Um ano depois, Alberto o
acompanhou. Compraram um terreno à beira
da BR 116, movimentada rodovia que corta a cidade de Canoas, e começaram a
construir um posto de gasolina, inaugurado em 1959. Em 1964, eles chamaram Benjamim, que veio com
Leda,
e os filhos Luiz Felipe e Cleonice para Canoas. Cleuza, a irmã mais
velha de Felipão, preferiu ficar. Tinha constituído família em Passo Fundo.
Casada com Euclides Schneider, ela tem quatro filhos: Darlan (preparador físico que trabalhou no
Grêmio e no Cruzeiro, além de integrar a comissão técnica da Seleção Brasileira
na Copa do Mundo de 2002), Tarcísio, Elson e Delano.
Em Canoas,
Benjamin virou sócio dos irmãos na transportadora de combustível, enquanto Leda costurava e
fazia roupas para fora. Luiz Felipe tinha que ajudar no sustento da casa e
passou a trabalhar no posto de gasolina
dos tios, enquanto estudava no curso técnico de contabilidade.
Assim era a
rotina do jovem, até que conheceu Olga Pasinato,com 16 anos de idade, filha do dono do hotel localizado em frente ao
posto de gasolina dos tios. O casamento aconteceu nove anos depois, em 1973. Dos
17 aos 19 anos Luiz Felipe jogou no time de várzea de Canoas, enquanto
acalentava o sonho de tornar-se jogador de futebol profissional.
Como
profissional, Luiz Felipe jogou no Aimoré de São Leopoldo e no Futebol Clube
Montenegro, da cidade de mesmo nome, depois foi para o Caxias e o Juventude,
jogando sempre como zagueiro, posição na qual recebeu o título de melhor
zagueiro do Campeonato Gaúcho de 1978, quando então jogava pelo Caxias..
De pé a
partir da esquerda: Adair, Demétrio Machidonski, Adelmo, Hilton, Luizão, Luiz
Felipe Scolari (Felipão), Ilton Silva Mendonça, Fabrício, Darci e Tonho
Pacheco.
Agachados a
partir da esquerda: Antônio Bittencourt,
Demétrio Machidonki Filho, Nelson Dutra, Clóvis Rampon (Foguinho),
Brivaldo (Peixinho), Luiz Carlos Fontella, Rui Fontella e Juarez Amaral da
Silva.
Foto do ano de 1967. A partir da esquerda, de pé: Roberto Taylor, Telmo, José Rubens, Luiz
Felipe Scolari (Felipão), Luizão, e Hilton.
Agachados, da esquerda: Sérgio Potrich, Volmar, Nereu Rampon, Demétrio
Machidonki Filho e Luiz Fontella. (Fotografia de Toninho Silva)
De pé, a partir da esquerda: Nivaldo,
Luiz Santos, Luiz Felipe (Felipão), Carlinhos, Hilton, Roberto, Fabrício e Darci T. de Moraes – diretor de futebol.
Agachados, a partir da esquerda:
Demétrio Machidonski Filho, Clóvis Rampon, Volmar, Telmo e Julio.
Foto do ano de 1965, publicada
no jornal Diário de Canoas, edição
dominical de 10 de março de 2002. A madrinha do time era Mariza Amaral da
Silva.
Foto de 1967, tirada no campo do São Cristóvão, hoje
transformado no Centro Olímpico Municipal de Canoas. Na foto Luiz Felipe
Scolari (Felipão), Hilton e agachado Volmar.
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