22 de abril de 2021 - Em memória de Juliano da Silva Simi
Escrevi este poema em 2005 em memória do Juliano, que nos deixou naquele ano. Faz parte de um conjunto de poesias escritas ainda num momento de dor, tristeza e saudade pela perda daquele ente querido.
SEM TÍTULO
Meu pensamento é o guia
Na direção do infinito
E nos horizontes largos
Encho meus olhos de lágrimas
Que o vento vai enxugando.
E nesse mistério profundo
Da suprema criação
Fico cismando a esmo
Como, pensando em mim mesmo,
...........................................
Ó anjos das liras douradas
Cantem canções de ninar
Prá o anjo que foi o meu sonho.
Ó anjos do Céu adorados,
Cantem que eu quero escutar.
Cantai, ó anjos do Céu,
Cantai pro meu anjo adorado
Que foi para o Céu escutar
As canções dos seus anjos
Das liras douradas.
Quando os meus olhos fecharem
E o meu coração não bater,
Quando eu não mais respirar
E finar-se todo o meu ser,
Cantai, ó anjos das liras douradas.
Cantai...!
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